Não sei se essa é área certa, but. Título: Filho Desgraçado Autor: R.M (Eu) [Psicólogo] O que você vê nessa foto, meu doce?......Certo, não diga nada, sua mãe disse que escuta coisas, isso é verdade? Você costuma ter vontade de matar? [Eu] Estou com vontade de matar agora, senhor. Matar você. [Psicólogo] Por que? [Eu] Por que eles mandaram! Você é burro? [Psicólogo] Eles quem? [Eu] AAH, CHEGA! "Chute ele, o mate." "Ele não merece viver nesse mundo" "Ele não é igual a nós, mate-o" [Eu] DANE-SE...senhor...me ajuda...por favor...CALE A BOCA! Faca na direita, se eu enfiar na guela dele pode ser eficiente, posso enforca-lo também, mas teria chance dele escapar. Pense Eduard, pense! [Psicólogo] Eduard, solte essa faca, o que você vai fazer? Eduard...NÃO... Adoro esse cheiro, adoro essa cor, sangue é muito divertido, principalmente quando é o seu. Eu cortei minha mão, agora não posso matar ele, bem eficiente, na próxima vez que tentar matar alguém, eu corto minha outra mão. Já estou acostumado mesmo, mutilação é minha forma favorita de matar e morrer. [Mãe no telefone] Dr. eu entendo, mas meu filho não está em condições psicológicas, (susurrando) ele tentou matar o psicólogo...e se matar. [Eu] Mãe, eu sei disso, não precisa sussurrar. [Mãe] Desculpe Dr. até mais. Filho, o que aconteceu? Você continua escutando vozes? Você disse que tinha parado! [Eu] Eu menti, continuo escutando e... Tem uma coisa na parede, o que é aquilo? Parece tão atraente, tão bonito...quero para mim, preciso daquilo "Pegue-o, meu doce" "É seu presente" [Mãe] Ed, o que está fazendo? Por que está correndo pra parede? ED! [Eu] É doce, mãe, doce como a senhora... [Mãe] ED, ACORDE! ESSE NÃO É VOCÊ! [Eu] Sua carne é suculenta, mãe. Tudo ficou escuro tão de repente, as vozes, elas são minhas guias, eu preciso matar todos...NÃO! Cale a boca! 20 dias, 21 dias, 50 dias, 100 dias, faz exatos 150 dias que estou internado, me dão remédio o bastante para me fazer dormir dois dias, sou um lunático, um psicopata, é isso que mereço. Queria que ela estivesse comigo, ela era tão linda. Seu nome era Eliza, sua voz, era melhor que todas as minhas juntas, ela era hipnotizante, só que aconteceu, foi rápido demais. Tarde fria, sol se pondo. [Eliza] Estou com fome, vamos sair? [Eu] Ah..ah...EU QUERO VOCÊ!...dane-se! [Eliza] Ed, está tudo bem, vamos... "Pegue-a, ela é sua" Eu a comi, era tão deliciosa, pele macia, carne suculenta, meu melhor banquete. Depois percebi o que fiz, tentei me matar três vezes, mas eles não deixam! Que idiotas! A vida é minha! Às vezes sinto dores na barriga e penso que é ela dizendo algo para mim, ela vai estar sempre comigo, isso é o que me contenta, mas as vozes, sempre querem mais de mim. [Eliza] Eu te amo, Ed... [Psicólogo] Oi, Ed. Tudo bem? Vamos com calma dessa vez, me diga o que sente. [Ed] Não sou mais o Ed, eles me corromperam, me salve por favor, eu tenho esperanças... CALE A BOCA! AH, EU SINTO RAIVA E FOME! [Psicólogo] Pode me falar um pouco sobre Elizabeth? [Ed] Ela está dentro de mim. EU A COMI, SEU BESTA! (comecei a chorar) Me ajude doutor, por favor, me ajude. [Psicólogo] Como? [Ed] Vou me matar. [Psicólogo] O que? NÃO! 23 de dezembro Adolescente invade escola e mata todos os alunos e pessoas que passavam perto, além de matar, comeu 3 delas. Além disso, mata sua irmão com 3 facadas; duas nos olhos e uma na coração e depois isso a come também. Após isso, se matou e deixou a seguinte carta: "Mãe, meu espírito ainda irá rondar por ai, sempre estarei com fome e sempre matarei todos que estiverem na minha volta, algo teve que ser feito, se eu ainda estivesse vivo mais morreriam comigo. Fiz o último desejo das vozes, e agora venho e lhe escrevo isso: Nunca acreditei em Deus, mas se ele existir, estarei queimando no inferno agora, pelo menos aqui é quentinho. Às vezes, mãe, eu penso como seria se eu fosse normal. Eu e Eliza teríamos dois lindos filhos e um cachorro, a senhora veria eu entrando na igreja com um terno. Quem sabe até um pai! Mas não posso lhe dar isso, nem um futuro, sempre seria o filho desgraçado, o possuído pelo capeta, mas acontece, que esse capeta pode ser um cara legal. Matei sua filha também. Ela é uma estúpida. Eu não tenho futuro, mas não posso destruir o seu. Seu filho desgraçado, Eduard."