Olá seres humanos comedores de farinha, venho de volta a 1 matéria, muito tempo que não trago matéria deste tipo, não é sobre a Craftlandia, não é TOP10 e não vai levar muito em conta minha opinião, e tem meses que to com 1 papel sobre esta história, meu pai que é PROFESSOR DE HISTÓRIA (Frances alias, por que digo isso ? por que esta matéria fala de duas rainhas da França), me deu este papel, e me sugestionou como matéria, então vruuum, vamos lá
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Bem, inicialmente, Brenehaut e Frédégonde foram duas rainhas da França.
Vamos contar resumidamente de onde eles vieram. (O inicio não fala delas...)
Ao morrer em 510 (ou 511)ao 45 anos de vida e 30 de reino, Clóvis deixou 4 filhos (Clóvis foi o rei dos Francos, o que fez ''a França'', de 1 pequena aldeia, em um terreno GIGANTE, ele usou a inteligencia e força e fez um imperio realmente grande, OBS: Era os Francos não Franceses... os antecedentes dos gauleses), que tivera com Clotildes, os quais ele dividiu o reino: Thierry (? - 533), rei de Metz, Austrásia; Clodomiro, rei de Orléans; Childeberto (495-558), rei de Paris, e Clotaire (497-561), rei de de Soissons.
Clodomiro e Thierry morreram e os seus dominios foram divididos entre os dois irmãos sobreviventes. Para tanto, Clotaire degola de sua propria mão os dois filhos de Clodomiro, Tendo o seu filho Charamno revoltado, Clotaire o persegue e o queima vivo com a sua familia nunma casa onde tinham se refugiado.
Quando Chideberto morreu em 558, Clotarie se viu a frente de todo o reino do seu pai. Ao morrer por sua vez, três anos depois, ele fez o mesmo que Clóvis, dividiu o reino entre os seus quatro filhos: Cariberto, Rei de Paris, Gontran, rei de Borgonha, Sigisberto rei de Austrásia e Chilpérico, rei de Soissons.
Sigisberto casou-se com Brunehaut (543 - 613), filha do rei dos Visigodos em 563.
Já Chilperico casou-se com Andovére de quem ele teve 3 filhos (Theodoberto, Mérové e Clovis), assim como 1 filha, Frédégonde (545 - 597), proxima de Andovéré, convece a mãe a Delegar-lhe a função de segurar a jovem princesa na hora do batismo. Chilpérico, que estava ausente se enfurece, contra a imprudência da Esposa e a trancafia num mosteiro, em Mans.
Chilperico se casa então com a irmã de Brunehaut, Galsuinde. Mas passados alguns anos, Galsuinde é encontrada estrangulada na cama e Frédégonde, finalmente consegue subir no trono.
Entrementes, Cariberto, rei de Paris tinha morrido sem herdeiros, e seu trono dividido entre os 3 irmãos sobreviventes. Sigisberto e Gontran, instigados por Brunehaut, desejaram vingar a morte de Galsuinde e atacar o irmão Chilperico.
Começou então entre Brunehaut e Frédégonde, duas princesas e rainhas, filhas, esposas, e mães de reis, duas mulheres que ficaram célebres pela sua grande beleza e incrível ambição, inteligência, espiritio de luta e imensurável crueldade, uma guerra pessoal que levou a França num banho de sangue de 40 anos.
Bem, agora que sabem de onde elas vieram, vamos a histórinha de onde mataram dezenas de reis e nobres.
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Nestas lutas faleceu em 575, Théodeberto, primogênito de Chilpérico e Andovére, morto a sangue frio no Campo de batalha, Sigisberto aproveita para tomar sozinho Paris, rompendo a promessa que os irmãos tinham feito de dividir igualmente os reinos daqueles que entre eles morresem primeiro. Aproveitando a neuralidade de Gontran, Sigisberto persegue Chilpérico até Toumai, onde se entrincheira com Frédégonde gravida. Esta para nao ver o filho que sonhará rei nascer prisioneiro, queria mata-lo com as próprias mãos, e só foi impedida pelo marido. Então Frédégonde contrata 2 assassinos que matam Sigisberto em Vitry; Os austrasianos privados de seu rei, levantam o sitio de Toumai perseguidos por sua vez. Vendo o Cunhado preste a invadir a cidade, Brunehaut enfia Childeberto, de 5 anos, filho seu e de Sigisberto, numa cesta e lhe faz descer a muralha ao favor da noite. Um homem fiel o leva para a proteção de seu outro tio, Gontran de Borgonha.
Frédégonde e Chilpérico não tinham conseguido acabar com a Estirpe de Sigisberto, a morte de Brunehaut já não lhes interessava; exilam-na em Rouen onde seu sobrinho Meroveu II, herdeiro de Andovére e Chilperico pode ser o mais velho filho vivo do casal, se apaixona por ela e a desposa em 576 contra a vontade do pai e da Igreja.
Frédégonde não pode suportar isso. Persuade Chilpérico que o seu filho Meroveu esta fomentando a sua traição.
Resumindo, apos tudo perder, Meroveu também perde a vida em 577, talvez sobre o punhal de um assassino d Frédégonde sua ex-Madrasta.
Em 586 Frédégonde faz assassinar o bisto Prétextat que voltara do exílio no da da Páscoa, em pleno altar. Durante a sua agonia, Frédégonde o visita, o rosto coberto de Lágrimas, provavelmente por ter contratado um tão inepto matador, e fica ao seu pé até constatar o óbito do Bispo. Grande foi a comoção popular. A um nobre de Rouen que veio lhe jogar acusações na cara, Frédégonde responde com um convite para jantar que o inocente aceita. Ao primeiro copo tragado, hei-lo que se contorce, pula no cavalo e cai a poucos metros de distância morto. O omem que esfaqueara Prétextat é preso, para ser encontrado morto logo após ter acusado Frédégonde de ser a mandante do crime.
Frédégonde tinha escapado por pouco á ira de seus contemporâneos, ao invés de se moderar, entrou numa espiral de violência ainda maior. Decide matar Gontran. Os assassinos têm ordens também para matar Brunehaut, o seu filho Childeberto e Teodoberto, filho do último. Gontran também estava ameaçado pela própria Brunehaut.
Parece que tanto Frédégonde quanto Brunehaut tenham proposto a um ceto Gondebaud que pretendia ser o filho de Clotaire I, se casa com ele caso matasse Gontran. É quase incrivel que Gontran, preso no fogo cruado destas temiveis mulheres, conseguiu morrer de ''morte morrida''.
Para dar um exemplo da Harmonia familiar, vemos que a filha de Frédégonde, Rigonte, que odiava e desprezava a mãe, frequentemente ''saia na mão'' com ela, cansada de ouvir as reclamações da filha, Frédégonde disse que queria entregar a parte da fortuna do pai que lhe cabia. Rigonte não desconfia da proposta, se debruça sobre um pesado baú.... Cuja tampa é bruscamente fechada sobre o seu pescoço pela mãe.
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Childéberto tinha deixado a Brunehaut dois netos, Theodoberto, com que ela vai morar, a quem coube a Austrásia e Theodorico que teve a Borgonha.
Na corte de Theodoberto, Brunehaut tanto continua as suas intrigas que ocorre uma revolta geral.
Ela é levada á fronteirada Borgonha, onde foi abandonada sozinha aos 56 anos, em 599. Ela não hesita a se aliar ao seu outro neto, e repete na Borgonha aquilo que sempre tem sido o seu jeito de viver - onde a luxúria sempre teve amplo papel que não diminuiu com a idade, assim como as outras paixões. Sasnto dizier, Bispo de Vienna, é lapidado em 605 por ter se atrevido a tecer alguns comentários sobre estes modos de vida. Qualquer um cuja fortuna ou posse desejasse, ela mandava assassinar. Ela lançou mais uma vez dois irmãos, desta vez os seus netos a guerrearem entre si. Theodorico tendo capturado o seu irmão Theodoberto, ele o mata com as próprias mãos, pela instigação de Brunehaut. Todos os filhos do finado são degolasdos pelas mãos da bisavóe do tio. O menor, recém nascido, tem a cabeça esmagada sob uma pedra; Após o que Theodorico, digno da avó, a persegue com uma espada pelo palácio, ameaçando mata-la. Como não cumpre o seu intento, morre envenenado por Brunehaut.
Enquanto isto Clotaire II, filho de Frédégonde, declara guerra aos filhos de Theodorico, ainda crianças. Brunehaut decide enfrenta-lo na condição de Marechal de seus bisnetos sem saber que o seu exército a traiu e prometeu entrega-la, assim como as 4 crianças.
Brunehaut foi presa, e tanto era o ódio que ela tinha granjeado na sua vida, que não ouve uma voz para defende-la pelo contrario, todos pediram a sua morte. Clotaire II não hesitou em acusa-la do assassinato de 10 reis, entre o quais Sigisberto, Meroveu, Chilperico que tinham sido na verdade mortos pela sua mãe Frédégonde.
Esta mulher de quase 80 anos foi torturada e humilhada durante 3 dias pelas tropas, depois foi amarrada pelos cabelos do rabo de um cavalo bronco, e arrastada pelos cascalhos matagais. Os seus restos foram queimados. Um resquício de respeito pela sua estirpe fez alguem juntar os pobres despojos desta rainha e enterra-los nas Igreja de Saint Martin, uma roda de esporra e pedaços de Carvão, o que parece garantir a veracidade do Suplicio de Brunehaut.
Assim caminha a humanidade... e a História da França;
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Não precisa dizer que isto é uma bíblia, que eu já sei..
Fontes: MARAISE, Sophie, Histoire de Clovis et de ses descendents. Rolland, Imprimeur-libraire, Lyon, 1829.
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